Viajar com os pets tem se tornado possível graças aos serviços, empresas e destinos que, cada dia mais, se mostram pet friendly. Desta vez, a companhia aérea Azul ganha destaque ao anunciar que, a partir de 1º de fevereiro, o transporte de animais com até 10kg (caixinha + animal) será permitido na cabine. Anteriormente, o limite era de 7kg.
Vale ressaltar que existem algumas regras para o embarque e cada passageiro poderá transportar apenas um animal por voo. O animal que está viajando deve estar com carteirinha de vacinação em dia, limpo e sem odores. O pet deve passar todo o voo dentro da caixa de transporte.
De acordo com executivo da companhia, a mudança na regra tem o objetivo de proporcionar a melhor experiência possível aos seus passageiros. “Sabemos que os pets são os nossos melhores e mais fiéis amigos, e entendemos que eles estão cada vez mais presentes nas famílias dos brasileiros. Por isso, é de extrema importância que também os contemplemos nas viagens das pessoas”, destaca Henrique Barone, gerente de Produtos e Serviços da Azul.
E ele está certo. Em 2021, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Pet Brasil (IPB), o Brasil ficou em terceiro lugar no ranking mundial de países com mais pets, sendo que quase metade dos lares brasileiros possuem ao menos um cachorro. Ampliar a permissão de viagens pode ser um incentivo a mais para voar na companhia e um incentivo até mesmo para se ter um pet.
O serviço de Pet na Cabine é cobrado a parte e custa R$ 250 em voos domésticos e em voos entre Brasil e América do Sul ou, ainda, R$ 790 em voos entre Brasil e EUA, na classe econômica. Por questões técnicas, este tipo de transporte não está disponível em voos da Azul Conecta. Para conferir toda a lista de exigências e orientações, vale acessar o site da companhia.
Lembrando que outras companhias como GOL e LATAM também oferecem o serviço de pet na cabine, mas possuem regras diferentes entre elas.
Exceções para voar
Não são apenas os animais com até 10kg que podem voar; cães guias e animais de assistência terapêutica não precisam se encaixar na regra e voam de maneira diferente. Em caso de cães guias, a regra do peso deixa de valer e eles podem viajar com seus tutores. Para esse caso, há o direito de ir aos pés do passageiro, fora da caixa, sem que seja necessário pagar mais uma passagem.
Em alguns casos é possível recorrer juridicamente para que o animal viaje na cabine, caso ele apresente alguma doença ou cães de focinho curto. Animais de suporte terapêutico e/ou psiquiátrico também estão sujeitos a serem aceitos, desde que haja um laudo médico comprovando esta função.
Mas para quem possui um pet que ultrapasse esse peso ou não se encaixe nos critérios, alguns veterinários garantem que o porão também é seguro. O ambiente possui uma temperatura entre 10° e 23° C controlada pelo piloto do avião e é pressurizado, ou seja, tem a circulação de ar. O porão fica na parte de baixo do avião e o pet também é transportado na caixinha, que deve se enquadrar em exigências da companhia que ajudam a evitar fugas dos animais.
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