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Mais de 10 mil animais já foram resgatados no Rio Grande do Sul; saiba o que acontece depois e como ajudar a localizar um pet

Escrito por Caroline Pasternack

14 MAI 2024 - 11H13

As intensas chuvas que estão atingindo mais uma vez o estado do Rio Grande do Sul mobilizou todo o país em uma corrente de ajuda, solidariedade e trabalho ininterrupto para localizar desaparecidos, resgatar pessoas ilhadas e auxiliá-las a reconstruir suas vidas. E entre esses resgates, está o de milhares de animais que têm sido encontrados, seja com seus tutores, seja sozinhos aguardando socorro.

De acordo com a Defesa Civil, já foram mais de 10,3 mil animais de estimação e silvestres resgatados das enchentes. Os dados são da Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema/RS) e do Grupo de Respostas a Animais em Desastres (Grad) composto por voluntários de várias áreas de atuação de entidades de defesa dos animais. Um deles foi o cavalo Caramelo, que mobilizou a internet na última quinta-feira (9) e conseguiu ser salvo, ele estava em cima de um telhado no bairro Mathias Velho, em Canoas.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema/RS), os animais resgatados de áreas inundadas passam por uma triagem veterinária. Os que estão em bom estado de saúde são devolvidos aos tutores e quando não há identificação, são direcionados para abrigos públicos ou para espaços do GRAD. Caso estejam com hipotermia ou lesões, eles são encaminhados para a clínica veterinária mais próxima.

Para os tutores que ainda não encontraram seus animais, a recomendação é que procure a Defesa Civil do município e se desloque aos abrigos da cidade para tentar identificar o pet. Organizações não governamentais (ONG) e grupos independentes de protetores de animais têm se unido nas redes sociais para compartilhar informações que possam ajudar nesse reencontro ou, quando necessário, encontrar um novo lar.

Algumas páginas no Instagram, como @acheseupetrs, @dogs_enchenters e @tosalvoanimais foram criados para as famílias gaúchas encontrarem seus animais de estimação. Com uma mensagem no privado, o tutor pode enviar as informações principais do animal como cor de pelagem, nome, se é macho ou fêmea, porte e, se possível, fotos. Na outra ponta, quem encontrar um pet, pode fazer contato e apontar onde este foi resgatado ou está abrigado e dar características que facilitem o retorno dos animais a seus tutores. As informações estão sendo postadas na página da rede social.

A ajuda continua

O Grupo de Respostas a Animais em Desastres (Grad) que tem difundido o lema: Toda vida importa e ninguém ficará para trás, afirma que os pedidos por resgates não param de chegar, mas muitas áreas continuam inacessíveis. A instituição solicitou apoio de embarcações a motor para ampliar as ações de salvamento nas áreas alagadas.

E para contribuir nessa corrente, a maior feira voltada ao setor pet da América Latina, a PET South America, anuncia apoio à ONG Moradores de Ruas e Seus Cães, unidade de Porto Alegre, que está realizando um intenso trabalho de arrecadação de itens necessários aos animais, e que já atuam no estado. Para conhecer mais e doar, clique aqui.

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Por Caroline Pasternack, em Notícias

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