São Paulo, janeiro de 2025 – Pesquisa realizada pelo Instituto Pet Brasil e divulgada em parceria com a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação) revelou que cerca de 4,8 milhões de cães (60%) e gatos (40%) vivem em condições de vulnerabilidade no país. São animais que pertencem a famílias classificadas abaixo da linha da pobreza (com base na classificação do IBGE e do Banco Mundial), ou são cuidados por pessoas que, embora não sejam os tutores originais, se responsabilizam por sua alimentação e cuidados, ainda que não tenham um cuidador permanente ou residam dentro de uma habitação.
Segundo a pesquisa, dos animais em condição de vulnerabilidade, 4,2% são efetivamente abandonados, ou seja, passam a ser tutelados por ONGs de abrigo e proteção animal, ficando disponíveis para adoção. No Brasil, cerca de 201 mil animais (92% cães, 8% gatos) estão sob a tutela de ONGs ou grupos de protetores independentes.
O levantamento identificou 400 ONGs de proteção animal atuantes em todo o território brasileiro, sendo que grande parte dessas organizações (46%) está concentrada na Região Sudeste, seguida pelo Sul (18%) e Nordeste (17%). As ONGs foram classificadas conforme sua capacidade de acolhimento: 33% de pequeno porte (1 a 100 animais), 48% de médio porte (101 a 500 animais), e 19% de grande porte (acima de 501 animais).
"A pesquisa revela um cenário que precisa ser observado com muita atenção. Os pets são, cada vez mais, parte integrante das famílias brasileiras, e a posse responsável deve ser um compromisso inegociável para quem pensa em cuidar de um animal. É fundamental que os tutores, sejam eles temporários ou definitivos, garantam as necessidades físicas diárias desses animais, como alimentação, vacinas e um ambiente adequado, além de oferecerem o carinho e a atenção que eles merecem", afirma José Edson Galvão de França, presidente executivo da Abinpet e membro do conselho consultivo do Instituto Pet Brasil.
Sediada em Campinas, a ONG GAVAA mantém sob tutela, atualmente, mais de 300 animais que aguardam um lar definitivo. Segundo Juliana Valverde, presidente do GAVAA, o objetivo da organização é transformar vidas. "A ONG surgiu há mais de 15 anos com o intuito de ajudar animais que vivem em situação crítica de maus tratos ou abandonados. E hoje, todo o alimento que os nossos resgatados consomem é doado pela Guabi Natural, um impacto imensurável na vida dos nossos animais e no nosso dia-a-dia", afirma.
Para transformar a realidade de pets em situação de vulnerabilidade, durante a pandemia, Guabi Natural, marca Super Premium Natural da BRF Pet, sentiu que era possível levar além o seu propósito de alimentar os pets com o melhor da natureza. Foi aí que surgiu a parceria com o GAVAA, com foco em promover adoções de pets sem lar definitivo, além de oferecer saúde e bem-estar aos animais com a doação de alimentos. Em quatro anos de parceria, foram mais de 10 mil pets resgatados, 2.500 adoções bem-sucedidas, 100 toneladas de alimentos doados que totalizaram 1 milhão de refeições de Guabi Natural para os pets sob a tutela da ONG.
"Guabi Natural é o primeiro alimento Super Premium Natural para pets do Brasil e, com 20 anos de história, foi evoluindo e ampliando seu forte compromisso com a sustentabilidade e com a responsabilidade social. A parceria com o GAVAA tangibiliza nosso apoio à causa animal e à nutrição à base de ingredientes naturais e de qualidade para todos os pets, inclusive para aqueles que ainda não possuem lar definitivo. A cada dois meses, são enviadas mais 4 toneladas de alimentos, garantindo que os animais recebam a nutrição adequada enquanto aguardam por uma adoção responsável", afirma Denis Nakashima, Head de Marketing da BRF Pet.
O problema do abandono de animais é uma realidade na maioria dos países, com exceção da Holanda, que se tornou o primeiro país do mundo a zerar o número de cães de rua, graças a uma série de medidas e uma delas é o incentivo à adoção responsável.
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