A fusão da Petz e Cobasi, anunciada há seis meses, ainda não foi concretizada devido a restrições do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que examina potenciais impactos concorrenciais no mercado pet. Esse processo vem sendo acompanhado de perto pela Petlove.
Segundo informação da Veja e confirmada pelo Panorama PetVet, a CEO do maior e-commerce pet do país, Talita Lacerda, está monitorando o tema diretamente junto ao órgão e vem expressando sua defesa de “um ambiente saudável para competição, para que pets e tutores não sejam prejudicados por aumentos de preços”.
“Temos plena confiança de que o Cade analisará este complexo com todo o critério, cuidado e atenção que ele demanda, aplicando os remédios adequados para uma operação dessa magnitude”, comenta a executiva.
Com relação aos possíveis desafios de natureza concorrencial, as gigantes do setor até tentaram contornar esse ponto, argumentando que seus maiores concorrentes não são outras redes físicas, e sim marketplaces como Alibaba, Mercado Livre e Shopee. Mas sem sucesso.
Dados da Petlove apontam que o acordo entre os dois principais players do mercado pet representa um tema importante para 74% dos lares brasileiros com animais de estimação e para os fornecedores do setor.
Fusão da Petz e Cobasi com impactos para PMEs do varejo
A fusão da Petz e Cobasi também vem sendo alvo de debates entre líderes do atacado pet. O presidente da Andipet – Associação Nacional dos Distribuidores de Produtos Pet e diretor comercial da distribuidora Royal Norte, Diego Dahas Câmara, afirma ser provável que aconteça concentração de mercado em algumas regiões. No entanto, enxerga oportunidades a partir da fusão.
“Não acredito que o grupo que surgir dessa união consiga melhores condições comerciais mesmo ganhando maior representatividade no faturamento das indústrias. Antes tínhamos duas megas estruturas como concorrentes diretas, com foco em oferecer o melhor preço. Uma vez que as duas varejistas estejam em um só ecossistema, essa competição tende a esfriar, gerando um ambiente favorável ao pequeno e médio varejo”, argumenta.
As empresas anunciaram o acordo em agosto do ano passado. A fusão formaria um grupo com receita bruta anual de R$ 6,9 bilhões, além de uma rede com 494 lojas em mais de 140 cidades do país, 15 hospitais veterinários e mais de 20 marcas próprias. Juntas, as empresas detêm 11% de participação no total do mercado pet brasileiro.
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