A NRF 2025 trouxe três lições para o varejo brasileiro, que passam pela experiência personalizada, pela consolidação da inteligência artificial (IA) e pela importância do mix adequado. Um evento online do Ibevar -FIA–Labfin debateu os principais pontos coletados na feira e contou com a participação de especialistas que participaram da delegação da entidade.
“Estamos vivendo a era da experiência personalizada, a partir de dados e IA, que fornecem insights sobre como o cliente deseja consumir um produto, promoção ou serviço e ajudam a entender cada vez mais o seu comportamento perante as compras em uma loja física ou no ambiente online”, explica Teresa Cristina Charotta, diretora executiva do Ibevar.
Segundo ela, o varejo físico está se reinventando ao utilizar experiências imersivas por meio de realidade aumentada e virtual, que permitem que os clientes explorem produtos de forma interativa. “A introdução de uma automação inteligente viabiliza que robôs e assistentes digitais otimizem tarefas que, antes, exigiam um atendimento humano para dar informações, reclamações, tirar dúvidas, rastrear pedidos comprados pelo e-commerce e muito mais”, acrescenta.
Lições da NRF 2025 para a loja física
Para Antônio Sá, sócio-fundador da Amicci, as lojas físicas vêm passando a operar como um hub de serviços e de experiências sensoriais, lacunas que o varejo digital não pode preencher. “Em uma experiência omnichannel, o click & collect, ato de comprar online e retirar no PDV, oferece conveniência e flexibilidade ao cliente”, explica.
Mas, para o especialista, a grande mudança da edição de 2024 para a deste ano foi a consolidação do uso da IA pelas varejistas. “Se no ano passado a tecnologia ainda era vista com um certo ceticismo e como uma descoberta de grade potencial, hoje a IA assume um protagonismo no dia a dia das empresas, gerando até um sentimento de que estamos atrasados no uso das suas aplicabilidades”, acrescenta.
De acordo com Sá, a inteligência artificial já está presente em operações relacionadas à gestão de estoque, precificação, personalização da experiência do cliente, atendimento por chatbots inteligentes, análise preditiva de demanda e otimização de sortimento.
Compelling assortment, ou mix atraente
Termo criado pela Target, o compelling assortment refere-se a ter um mix convincente. Para o fundador da Amiccim, o sortimento, sozinho, é capaz de se vender para o cliente e os casos de sucesso da Target indicam o caminho que o varejo deve seguir para que isso possa acontecer.
Parceria com grandes marcas – Um dos grandes diferencias da varejista são os produtos exclusivos e customizados com marcar renomadas, que oferecem sabores, embalagens ou outros atributos específicos que inspiram desejo no consumidor. “Não é algo simples de se fazer, é preciso treinar a área comercial para prospectar, sentar com a marca e criar esses diferenciais de sortimento”, explica
Marcas próprias – Desenvolver marcas próprias, reforçando o portfolio com qualidade, estilo e inovação. “Embora o menor custo continue sendo o principal motivador para a compra dessa categoria, a qualidade e a identificação do consumidor estão se tornando cada vez mais importante e aumentando as vendas do segmento”, pontua
Colaboração com pequenos fornecedores – Trata-se de oferecer opções únicas de produtos que não podem ser encontrados na concorrência, o que se torna um diferencial no mix e na experiência do consumidor. “Mas na prática, ainda vemos o pequeno fornecedor esbarrar em dificuldades para se enquadrar em todas as demandas dos varejistas por não conseguir escalar a entrega em 100% das lojas”, finaliza.
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